Esse post estou dedicando
pra amiga @silspinassi, que foi lindamente pedida em casamento na Fontana Di
Trevi e agora é mais uma noiva ensandecida com aquele “o que eu faço agora?”
que bate quando a gente precisa começar a fazer algo que nunca fez antes, e
esse algo é só o próprio casamento... A Silvia é daquelas que faz questão de
casar, e depois de muito esperar (e ameaçar o namorado com uma faca na mão
gritando feito psicótica), agora está se transformando numa linda bridezilla –
ownnnnn!
CASAMENTO: COMO COMEÇAR?
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Lindo, né? Mas pra chegar até aí... |
Depois de arrumar um noivo - cá entre nós, a parte mais
fácil de tudo isso -, dá pra começar a pensar no que realmente quer... Porque a
gente quer uma coisa quando isso ainda é só sonho, mas quando chega a hora de pensar
na realidade, isso muda um pouco. Ou muito, depende dos seus hormônios, da
conjectura dos planetas, mas principalmente do que tem disponível no momento e
do orçamento.
Mas vamos lá, casamento formal ou informal, grande ou
pequeno, de dia ou à noite? Aí começa o grande quebra-cabeça. Com um orçamento
médio dá pra ter algumas opções, casamento formal e pequeno, informal com mais
convidados, íntimo com tudo do bom e do melhor... Essa parte não tem jeito, tem
que escolher primeiro, porque é onde a gente consegue direcionar a lista de
convidados e a busca pelos fornecedores que se encaixem no perfil. E não dá pra
fazer orçamento sem um número aproximado de convidados, pois os buffets
costumam variar o preço se há muitos ou poucos convidados, quase um esquema
varejo x atacado, rssss.
Também tem quem prefira fazer primeiro a lista de
convidados, pra garantir que todos estejam presentes e que o casamento seja um
evento social, aí acho um pouco mais complicado, porque vai ter menos
flexibilidade com o orçamento. A verdade é que o casal precisa entrar em acordo sobre o que quer, porque não é
difícil entrar em conflito nesse momento, já que o cara quer chamar todos os brothers do colégio, faculdade e
trabalho, e a noivinha não consegue falar não
pros amigos dos pais, e assim a lista cresce, o orçamento aperta... Ou então,
num cenário mais complexo, um quer o casamento mais íntimo, com um jantarzinho
pros chegados depois do cartório, e o outro quer igreja, jantar e balada.
Amores, um casamento que já começa com cada um querendo uma coisa diferente???
Com relação à lista de convidados, o melhor a fazer é
separar as pessoas por “categorias” e fazer uma hierarquia de importância pra
convidar. No meu caso, fiz assim:
familiares próximos
> amigos íntimos (que se frequentam) > familiares que mantém contato >
amigos e colegas de trabalho que mantém contato > amigos e colegas de
trabalho com pouco contato > conhecidos da família > convidados dos
convidados
Dá pra definir o nível de intimidade da festa a partir dessa
hierarquia, e os critérios ficam mais coerentes, e para quem ficou fora da
lista é mais fácil de compreender os motivos... Mas uma coisa que pode acontecer
é haver um desequilíbrio entre a quantidade de convidados entre o lado do noivo
e da noiva, foi o que ocorreu comigo. Definimos que convidaríamos familiares e
amigos/colegas de convívio, só que no caso, a minha família é enooorme, tenho
mais de 60 parentes, e a família do João soma praticamente 15 pessoas. Só que a
família dele tem um número considerável de pessoas que participam do círculo
familiar, enquanto minha família é mais fechada nesse aspecto (justamente por
ser autossuficiente, rssssss), por isso, o desequilíbrio de convidados
não foi tão grande assim... De qualquer maneira, entre o casal deve haver um
acordo de que não haverá problemas um lado ter mais convidados que o outro, e quais
serão as regras se isso ocorrer (p. ex. se o lado com maior número de
convidados deverá contribuir mais com o pagamento das despesas). O que não dá pra fazer é compensar o
desequilíbrio convidando pessoas além daquelas estabelecidas no nível de
intimidade da festa, algumas pessoas ficam ofendidas quando descobrem “porque o noivo convidou os colegas de trabalho dele e nós que trabalhamos com a noiva não fomos convidados”.
Depois que terminar a lista, faça o cálculo e substraia os 20%, que é o
número estimado de ausências, e esse será o número que vai utilizar pra
orçamento com fornecedores! NUNCA contrate serviço com uma margem acima do
número de convidados, porque é prejuízo! Os buffets já trabalham com uma margem
segura de materiais caso tenha um número maior de convidados, e você só paga o
valor por cada pessoa excedente. No caso de comparecerem menos pessoas que o
estimado, você fica com o prejuízo, não há devolução do dinheiro. Lembre-se que é
muito mais comum pessoas que confirmaram presença não comparecerem por
imprevistos do que pessoas que não confirmaram ou nem foram convidadas aparecerem
na festa.
Bem, depois de definir o estilo da festa, o orçamento e a elaboração da
lista de convidados, já dá pra começar a pôr a mão no telefone e agendar
reuniões com Igreja, Salão, Buffet e Decoração, que são os principais contratos
da festa... Então as coisas começam a se definir naturalmente. Depois, vou
escrever como foi minha experiência com esses fornecedores, foram os que eu
já contratei até agora.
Magna